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Entenda tudo sobre os cabelos
Além da importância estética, os fios dão uma proteção extra para o crânio e, principalmente, para o cérebro contra o sol, variações térmicas ou traumatismos. Mais um motivo para você cuidar muito bem dos seus

Nenhum cabelo dura para sempre. Trata-se de um elemento absolutamente mutante na estrutura do corpo humano. Começam a nascer na nona semana de gestação. Cada fio dura de seis a oito anos, crescendo cerca de 1 cm por mês, sempre da raiz para as pontas. E nem mesmo o último suspiro interrompe essa rotina dinâmica. Como as unhas, os fios crescem cerca de 0,5 cm de 12 a 24 horas após a morte. “Como possuem sensor de luminosidade, os fios crescem mais rápido durante o dia e no verão”, diz o dermatologista Valcinir Bedin, presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo dos Cabelos (SBEC).

O cabelo, assim como o pelo, é uma haste de queratina (proteína espiralada dura e flexível) no couro cabeludo, esclarece Francisco Le Voci, Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) - Regional do Estado de São Paulo, professor de Dermatologia e coordenador do laboratório de doenças de cabelo e couro cabeludo da Faculdade de Medicina do ABC. “Além de sua importância estética, ele tem um papel funcional de proteção do crânio e principalmente do cérebro contra fatores climáticos (sol, variações térmicas) e traumatismos”, explica.

Os ciclos

Os cabelos aparecem pela divisão de células chamadas queratinócitos, localizadas no bulbo capilar, uma região do folículo piloso. “À medida que isso acontece, as células são empurradas para cima e os fios vão crescendo e sendo substituídos”, explica Bedin. Esse ciclo tem três fases: a anágena (nascimento), a catágena (crescimento e repouso) e a telógena (queda). Durante toda a vida de uma pessoa, um folículo pode produzir 20 ciclos como este.

As fases de cada fio são extremamente variáveis, razão pela qual perdemos em média uma centena deles todos os dias. O aumento do fluxo de perdas é indício de problemas. A cor é determinada pela proteína melanina, produzida pelos melanócitos, células localizadas na base interna do cabelo. Quanto maior a quantidade de melanina, mais escuro será o cabelo. Com a chegada da puberdade, a cor e o formato podem mudar, por causa dos hormônios sexuais produzidos. É quando o dermatologista pode ser consultado pela primeira vez.

Fase de crescimento

Os fatores que controlam o crescimento dos cabelos são de natureza hormonal, genética, nutricional e psíquica. Sim, o modo como se conduz a vida e o grau de saúde mental também interferem, afirmam os médicos. Ao longo da vida de uma pessoa, os cabelos, estruturas ultradinâmicas do corpo humano, podem sofrer danos ambientais (sol, temperatura), alterações de coloração, alterações de crescimento, alterações de espessura, entre outras.

E, à medida que o tempo passa, além da descoloração pela diminuição de melanina, ocorrem também alterações de crescimento e espessura, e também de densidade, sempre conforme os genes que determinarão características capilares, explica o dermatologista Francisco Le Voci. A primeira área a sofrer o efeito da passagem dos anos é a temporal, daí o nome, uma prova física de que o tempo passou!

Isso ocorre quando os melanócitos perdem sua capacidade de produzir melanina. Como esse espaço passa a ser ocupado por bolhas de ar, os brancos nascem bem fortes. Isso ocorre por volta dos 30 anos, mas há quem fique grisalho antes. Os negros demoram mais tempo. Alguns medicamentos ou doenças também podem deixar os cabelos brancos. “Com o envelhecimento, o cabelo tende a ficar mais fino e a perder a coloração, a chamada canície. Também há perda de densidade”, afirma Maurício Mendonça, do departamento de Dermatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).


Fonte: Revista Viva Saúde


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