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Doenças comuns na gravidez
Tantas alterações podem afetar o sistema imunológico da mulher

A gravidez é um momento no qual o corpo da mulher sofre diversas transformações. A produção hormonal é alterada drasticamente, o corpo começa a se transformar com o crescimento do bebê e tantas alterações podem afetar o sistema imunológico da mulher, deixando-a mais suscetível a “doenças oportunistas”, que aproveitam esse momento de maior sensibilidade.

Muitas mulheres ficam extremamente preocupadas só de pensar em terem algum problema de saúde durante a sua gestação. Pensando nisso, preparamos um guia especial das enfermidades mais comuns entre as grávidas para ajudar a conhecer, entender e tratar as doenças que podem atingir seu corpo durante a gestação.

Confira o guia completo:

  • Anemia

    A anemia é uma doença comum entre as mulheres nos últimos meses de gestação, mas que deve ser tratada rapidamente. Ela é provocada pelo aumento do volume de líquido no corpo e maior absorção de ferro, já que a substância passa a ser utilizada para a produção de hemoglobinas (células vermelhas do sangue) da mãe e do bebê.

    O tratamento é feito por meio da dieta, que deve ser rica em alimentos que contém o mineral, como carne vermelha, verduras de folhas escuras e sucos de frutas cítricas, que devem ser tomados durante as refeições, pois potencializam a absorção do ferro. Já alimentos como café e chocolate precisam ser evitados por dificultarem a incorporação do mineral. Também pode ser feita a suplementação de acordo com a prescrição médica.

    Quando não tratada, a anemia pode trazer consequências graves à mulher, que pode perder muito sangue durante o parto, e à criança, que corre o risco de nascer abaixo do peso. Caso sinta fraqueza e sonolência em excesso procure seu médico, pois estes são os principais sintomas da anemia.

  • Infecção Urinária

    Os hormônios da gravidez deixam as mulheres mais expostas às infecções genitais e urinárias, pois relaxam os músculos dos rins e uretra, reduzindo o fluxo de urina para a bexiga, dando mais tempo para a proliferação de bactérias no líquido que, em mulheres não grávidas, seria rapidamente eliminado do corpo.

    Os principais sintomas da infecção urinária são: dor ao urinar, vontade constante de ir ao banheiro, líquido com odor forte e presença de pus ou sangue, dores abdominais, febre, enjoo e vômito, e dores durante a relação sexual, mas muitas vezes pode ser assintomática. Se não tratada a infecção urinária pode atingir os rins e provocar parto prematuro, colocando a vida do bebê em risco.

    Para curar a infeção urinária a mulher deve utilizar antibióticos específicos para esse tipo de enfermidade. Apesar de não oferecerem riscos à gestação, o tratamento é feito com acompanhamento médico.

  • Hemorroidas

    As hemorroidas são vasos do reto que se romperam por causa da prisão de ventre e causam dor, coceira e sangramento anal. Elas surgem devido à força feita na hora de evacuar, mas também podem aparecer durante o trabalho de parto pelo mesmo motivo.

    É uma condição comum durante a gravidez, pois cerca de 50% das gestantes sofrem desse problema que, na maioria dos casos, desaparece dias depois do parto. Mulheres gestantes estão mais expostas a doença, pois durante esse período aumenta a circulação sanguínea no corpo e dilatação das veias abaixo dos membros inferiores pela pressão do peso do útero.

    Manter uma dieta rica em fibras e água, praticar exercícios físicos com regularidade e não adiar as idas ao banheiro são hábitos essenciais para evitar o surgimento de hemorroidas na gravidez. Caso o problema surja e seja persistente, converse com seu médico, pois ele poderá receitar medicamentos que, aliados aos hábitos acima, podem tratar a hemorroida sem prejudicar o bebê.

  • Virose

    A gravidez, com as variações hormonais, pode afetar a imunidade da mulher, deixando-a mais exposta a doenças oportunistas, como as diversas viroses existentes, provocando febre, vômitos, infecções, entre outros sintomas.

    É preciso ficar atenta a qualquer anormalidade, pois alguns vírus podem atingir o bebê por meio da corrente sanguínea, prejudicando o desenvolvimento da gestação. Viroses também podem causar desidratação, outro fator preocupante que pode prejudicar a saúde da mãe e da criança.

    A gestante não deve se automedicar, é preciso procurar pelo seu médico obstetra para que ele, de acordo com o diagnóstico, indique os medicamentos adequados para tratar a doença sem prejudicar o bebê.

    Manter uma dieta equilibrada, rica em vitaminas e minerais, ingerir muito líquido e praticar exercícios físicos (autorizados pelo seu médico) com regularidade auxiliam no fortalecimento da imunidade, fundamental para a segurança da gestação.

  • Pré-eclâmpsia

    A pré-eclâmpsia é o aumento da pressão arterial acima de 140/90 mmHg (milímetros de mercúrio) após a 20ª semana de gestação, acompanhada pelo excesso de proteína na urina e inchaço (edema). O nome pré-eclâmpsia refere-se ao favorecimento da eclampsia, um tipo de convulsão grave para a mãe e o bebê.

    A causa da doença ainda é desconhecida, mas acredita-se que esteja relacionada ao desenvolvimento inadequado das veias da placenta, limitando o fluxo sanguíneo. As gestantes com essa condição devem ser acompanhadas e tratadas, pois segundo o Ministério da Saúde, 13,8% das mortes maternas são causadas pela hipertensão arterial.

    O tratamento da pré-eclâmpsia é feito por meio de dietas pobres em sal, prática de exercícios físicos e repouso adequado. Caso a pressão arterial não baixe, o médico deve receitar medicamentos que não interfiram na saúde do bebê. O acompanhamento pré-natal deve ser mais rigoroso, com mais consultas, ultrassonografias e exames de sangue para acompanhar o quadro da pré-eclâmpsia. Após o parto, a pressão deve se normalizar espontaneamente em até 12 semanas.


Fonte: www.gineco.com.br


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