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Intestino: Um problema de muita gente
A síndrome do intestino irritável é uma das doenças mais diagnosticadas pelos gastroenterologistas brasileiros. Também é bastante comum no mundo inteiro. Porém, seu diagnóstico pode demorar. Será que você também sofre disso?

Dor abdominal, diarreia e prisão de ventre. Esses são alguns dos sintomas da síndrome do intestino irritável, cujas causas ainda não são conhecidas. Ela é uma doença funcional, porque não se encontram evidências de alteração orgânica em exames, mas sim no funcionamento do intestino. Há quem a considere de ordem emocional, por isso, a terapia não deve ser descartada. Diferente de outros transtornos intestinais, essa síndrome não possui processo inflamatório ou infeccioso, não é lesão, nem tumor. É uma doença benigna, que não se espalha para outros órgãos e não costuma se agravar. Porém, prejudica as atividades diárias da pessoa interferindo no humor, na concentração e até em seu comportamento social.

Sintomas após a alimentação

Ela costuma atingir pessoas com menos de 45 anos, a maioria do sexo feminino. Os seus sinais geralmente aparecem depois da ingestão de alimentos e melhoram com a evacuação das fezes. Além do desconforto abdominal, podem haver ainda inchaços, gases e outros sintomas menos específicos, como náuseas e dor de cabeça. Como os exames não apontam alteração orgânica, estudos tem revelado que o intestino de pessoas que sofrem dessa síndrome parecem ser mais sensíveis a certos alimentos e a fatores emocionais, como a ansiedade, depressão, fadiga, preocupação e estresse. Além disso, alguns gatilhos (ingestão de refeições volumosas, gorduras, álcool e bebidas gasosas, além da ação de hormônios) podem ainda disparar ou piorar os sintomas. Histórico familiar e problemas de saúde mental são fatores de riscos que também contribuem para uma chance maior de desenvolver a síndrome.

Diagnóstico pode demorar

Por ter um quadro de sintomas semelhantes ao de outras moléculas intestinais, como a doença de Crohn e o câncer de intestino, a primeira providência do gastroenterologista é descartar as possibilidades de que a pessoa tenha problemas mais graves. Para tanto, o histórico do paciente e testes de sangue e fezes são importantes nessa primeira sondagem. Pode ser que o especialista solicite, em situações mais específicas, uma colonoscopia, exame feito com o auxílio de câmera para a visualização da superfície do intestino grosso. O procedimento, que pode demorar de 30 a 40 minutos, é feito com o paciente sedado. Devido à dificuldade de se chegar ao diagnóstico, grande parte dos portadores da síndrome do intestino irritável só descobre que tem o problema cerca de três anos depois da primeira manifestação dos sintomas.

Deve-se mudar o estilo de vida

Os sinais da doença na forma leve podem ser encontrados com sucesso por meio de uma mudança no estilo de vida e uma dieta adequada. Para conter o estresse e a ansiedade, sentimentos que disparam a síndrome, a realização de ioga, pilates e tai chi são boas opções de atividades. O controle da diarreia ou prisão de ventre deve ser feito por meio da ingestão de alimentos com fibras que normalizem o trânsito intestinal. A psicoterapia também pode ajudar a pessoa a lidar com a insegurança de ir ao trabalho, participar de reuniões ou fazer viagens. E, nos casos mais graves, medicamentos podem entrar em ação: antiespamódicos para aliviar a dor abdominal, laxantes antidiarreicos e antidepressivos leves.

Como as causas do problema não são conhecidas, é difícil evitar o aparecimento da doença. Mas dá para prevenir os sintomas com ações que melhoram a qualidade de vida e a alimentação. Entre as dicas que costumam funcionar, o médico pode sugerir: fazer refeições regulares e com calma; não pular refeições ou ficar longos intervalos sem comer; beber, pelo menos, oito copos de água por dia (mas restringir café e chá a três xícaras ao dia); reduzir o consumo de álcool e refrigerantes; evitar alimentos com condimentos picantes e muito conservantes.

Sinais de alerta

Busque um médico especializado se apresentar esses sintomas:

  • dor abdominal (cólica);
  • inchaço no abdômen;
  • gases em excesso;
  • diarreia ou prisão de ventre (às vezes de forma alternada);
  • sensação constante de evacuação incompleta;
  • muco nas fezes.

Drible dois dos sintomas

O médico costuma indicar o aumento da ingestão de fibras pra quem sofre do problema. Mas o tipo de fibra ideal varia nos casos de diarreia e prisão de ventre. Veja:

Se você tiver prisão de ventre, prefira as fibras insolúveis:

  • Pão integral
  • Cereais
  • Nozes
  • Cascas de frutas
  • Verduras

Se você tiver diarreia, prefira as fibras solúveis:

  • Aveia
  • Cevada
  • Centeio
  • Frutas, como banana e maçã
  • Vegetais de raiz, como cenoura e batata
  • Linhaça dourada

Evite o que fermenta

Quem sofre com inchaço e gases deve seguir uma dieta com baixo teor de fermentação. Ao restringir alimentos fermentáveis, o desconforto abdominal some. Consulte antes um nutricionista.

Fruta

Em vez de maçã, pera, pêssego, manga, melancia, cereja, sucos naturais e frutas secas.

Coma: banana, amora, carambola, uva, abacaxi, melão, kiwi, limão, lima, laranja, tangerina, morango e maracujá.

Hortaliças

Em vez de alcachofra, aspargo, beterraba, brócolis, couve, alho, alho-poró, quiabo, cebola, couve-flor, ervilha, grão-de-bico, feijão e lentilha.

Coma: broto de bambu, cenoura, aipo, milho, berinjela, alface, cebolinha, pepino, abobora, abobrinha, tomate, espinafre, batata e batata-doce.

Laticínios

Em vez de leite de vaca, cabra ou ovelha, sorvete, iogurte (mesmo desnatado), queijo fresco e cremoso (ricota, cottage, cream cheese).

Coma: leite e iogurte sem lactose, leite de soja, leite de arroz ou de amêndoa, manteiga e queijos curados, como cheddar, parmesão, brie ou camembert.

Cereais e massas

Em vez de pães, bolos, biscoitos ou cereais contendo trigo e centeio e cereais com xarope de milho.

Coma: farinhas, pães, macarrão e biscoitos sem glúten, produtos com farinha de milho e mandioca, quinoa, arroz, tapioca e macarrão de arroz.


Fonte: Revista Proteste Saúde


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