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Ministério da Saúde lança campanha para incentivar doação de leite materno
A meta é aumentar em 15% o volume de leite coletado no país e estimular o ato de doar
 

O ministro da saúde, Arthur Chioro, lançou no mês de maio, no Rio de Janeiro, a campanha nacional de doação de leite humano 2014. Com o slogan "Quando você doa leite materno, doa vida para o bebê e força para a mãe", a campanha deste ano tem como meta aumentar em 15% o volume de leite coletado no Brasil, ampliando o número de bebês beneficiados. Em 2013, o total coletado foi de 174.493 litros.

No último ano, houve redução no número de mulheres que doaram seu leite. Em 2013, foram 159.592 voluntárias contra 179.113 no ano anterior. O ministro ressaltou que a expectativa do governo e das instituições empenhadas nesta campanha é aumentar o número de mães doadoras. Segundo ele, embora tenha ocorrido um crescimento nos últimos anos de 27% no número de doadoras, de 2012 para 2013, foi registrado redução no número de voluntárias. "Faço um apelo às mulheres que passam pela experiência da maternidade e produzam leite, que procurem um dos postos de coleta. É um gesto de amor e solidariedade em benefício a outras mães que, infelizmente, não conseguem amamentar", afirmou o Chioro.

O ministro ressaltou as vantagens do leite materno, não apenas para a redução da mortalidade infantil, como também na qualidade de vida e na defesa das crianças contra uma série de doenças. Apesar da queda no número de doadoras, o volume de leite doado por cada mãe vem crescendo. Tanto que, entre 2010 e 2013, houve um aumento de 12% no total de recém-nascidos atendidos, chegando a 177.450.

Os bancos de leite figuram entre as principais iniciativas do Ministério da Saúde para a redução da mortalidade infantil, inseridos na estratégia da Rede Cegonha. Cada litro de leite pode atender até 10 recém-nascidos internados por alimentação, dependendo da necessidade. Toda mulher que amamenta pode doar leite materno para atender a demanda de bebês prematuros e de baixo peso.

Para fazer a doação, as mães lactantes podem solicitar orientação diretamente ao Banco de Leite Humano mais próximo da sua residência. A equipe vai até a casa da doadora, fornece todas as instruções e leva os frascos adequados para o armazenamento. Guardando o leite em casa, de acordo com a própria disponibilidade e no máximo até 10 dias após a coleta, basta a doadora solicitar a retirada do leite em sua casa. Qualquer quantidade é importante para a vida dos bebês, já que 1 ml de leite é suficiente para impactar na vida do recém-nascido.

Referência
O modelo do Banco de Leite Humano brasileiro é referência internacional. Desde 2005, o Brasil exporta as técnicas de baixo custo para implantar bancos de leite humano em 23 países na América Latina, Caribe hispânico, Península Ibérica e África. Na América do Sul, três países (Uruguai, Venezuela e Equador) receberam as primeiras tecnologias transferidas.

Para a rede brasileira, o Ministério da Saúde destinou, desde 2011, mais de R$ 7 milhões ao custeio, reforma e construção dos bancos de leite. Neste ano, está previsto R$ 894 mil na capacitação de profissionais para atuação em Banco de Leite Humano, promoção do aleitamento materno e desenvolvimento do sistema de informações integradas.

Madrinhas
A campanha deste ano conta com duas madrinhas, uma mãe doadora e outra receptora. A campanha enfatiza que o leite doado serve para salvar a vida de recém-nascidos prematuros e internados que não podem ser amamentados pela própria mãe. Com o leite humano, o bebê fica protegido de infecções e diarreias, cresce com mais saúde, ganha peso mais rápido e fica menos tempo internado.

As madrinhas da campanha são Andréa Santa Rosa, casada com ator Márcio Garcia, e Rany Souza. Com quatro filhos, Andréa é doadora de leite materno, mas precisou da doação quando o último filho, João, nasceu prematuro. Rany Souza é receptora, mãe de Isabela, que também nasceu prematura e esteve internada na UTI neonatal do IFF/RJ na semana em que a campanha foi produzida e já obteve alta.

"Como nutricionista, sei muito bem a importância do aleitamento materno. Ele é único e exclusivo, não precisa dar água, chá e tem todos os nutrientes fundamentais para a criança, além de ser um alimento de fácil digestão", enfatizou a madrinha Andrea Santa Rosa. Durante a mobilização, que será realizada até o dia 18 de maio de 2015, o Ministério da Saúde irá distribuir um milhão de folders e 40 mil cartazes com as mensagens de incentivo à doação.

Fonte: Ministério da Saúde (www.saude.gov.br)

 

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