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Espinha não é (só) coisa de adolescente
A acne adulta é um problema comum, tem causas diversas e vários tipos de tratamento

"Depois de velha, fui ter espinhas". Entre risos, Rosângela Muniz revela um novo incômodo na vida dela, surgido agora, aos 43 anos. Ela está sentindo na pele, literalmente, um problema que é típico em adolescentes, mas que também é uma aflição em adultos: a acne.

"A gente entende como uma doença crônica e não apenas uma doença da adolescência. E tem um custo psicossocial muito grande porque a acne afeta a qualidade de vida dos pacientes", afirma a dermatologista Carolina Belo.

"É um problema bem comum na fase adulta. E, assim como afeta a autoestima dos adolescentes, nos mais velhos também traz transtornos. Pode prejudicar a aparência, que é importante no mercado de trabalho", reforça a dermatologista Ana Flávia Moll.

A acne é um processo inflamatório na pele. Surge quando ocorre um aumento de queratina no folículo do pelo, junto com aumento da produção sebácea e das bactérias no local. Os cravos, aqueles pontinhos pretos comuns no rosto, são a fase inicial da acne. Eles não doem. Já as espinhas são lesões, com nódulos maiores, avermelhados e doloridos.

"A acne é comum na fase da puberdade porque é quando há um aumento do estímulo da glândula sebácea. É um período em que ela está aumentada e produz mais sebo. Alguns casos vão continuar até a vida adulta e outros vão se resolver ao final da adolescência", explica Carolina.

Motivos

Os motivos, segundo ela, são vários. "A acne adulta pode ter causas genéticas, hormonais e ser devido a maus hábitos do paciente. Quando é uma continuidade da adolescência, geralmente é por motivos genéticos. É uma característica da pele dessa paciente e isso tende a não mudar. Quando a pessoa não costuma ter acne e lá pelos 20 anos começa a ter espinha, temos que pesquisar alguma alteração hormonal, por exemplo".

Até maquiagem em excesso pode causar espinhas. "O uso de muito cosmético pode causar obstrução dos poros e levar à formação de acne", cita a médica. Não são só as mulheres adultas as vítimas. Homens também podem ficar, de uma hora para a outra, com o rosto todo ‘pipocado’ de espinhas. "Principalmente os que frequentam academias e fazem uso de vitaminas e outros suplementos alimentares. Isso pode gerar um quadro de acne. Sem falar nos que tomam testosterona, outro fator relacionado", diz Ana Flávia.

Medicamentos

O uso de medicamentos como os corticoides pode ser outra causa do problema. No caso da Rosângela, a situação piorou depois que ela parou de tomar antibiótico. “As espinhas começaram a surgir devagar e foram aumentando na época de menstruação. Mas agora tenho espinha o mês inteiro. Elas ficam em volta da boca, são mais doloridas, incham e já crescem vermelhas, mesmo se eu não mexer", conta ela.

Rosângela está fazendo tratamento para melhorar essas inflamações. "Já tomei antibiótico. Agora faço aplicação de luz de led para desinflamar", relata. A forma de tratar acne, nos adultos, costuma ser diferente mesmo. "Podemos usar antibiótico oral, quando necessário, além de ácidos, antimicrobianos tópicos e outras medicações que não são usadas no adolescente", enumera Carolina.

O que é

Acne é o nome dado a espinhas e cravos que surgem devido a um processo inflamatório das glândulas sebáceas e dos folículos pilossebáceos.

Frequência

Muito frequente na fase da adolescência, é comum também em adultos, principalmente em mulheres.

Causas

Nos adolescentes, ocorre devido a um aumento na produção de sebo própria da fase. Nos adultos, pode ter causa genética ou ser motivada por problemas hormonais (alguns devido a problemas como a síndrome do ovário policístico), uso de medicamentos como corticoides, uso de suplementos alimentares e até uso excessivo de maquiagem.

Tratamentos

Nos adolescentes, ocorre devido a um aumento na produção de sebo própria da fase. Nos adultos, pode ter causa genética ou ser motivada por problemas hormonais (alguns devido a problemas como a síndrome do ovário policístico), uso de medicamentos como corticoides, uso de suplementos alimentares e até uso excessivo de maquiagem.

Fonte: Gazeta Online


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