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Hipertensão: controle!
Reduzir a pressão arterial exige um estilo de vida mais saudável, com menos sal, mais exercícios e se, necessário, remédios. Afastar os riscos de outras doenças mais graves depende muito de você

Ela nem sempre tem sintomas, surge de modo inesperado e pode abrir caminho para um infarto, problemas renais, trombose e derrame. A hipertensão (ou pressão arterial alta) oferece muitos riscos à saúde e pode ser mais grave do que se pensa. Mas a boa notícia é que dá para evitá-la ou controlá-la com simples, mas importantes mudanças no estilo de vida.

Consumir pouco sal, parar de fumar e praticar exercícios físicos são medidas essenciais, mesmo que você também tome anti-hipertensivos. Portanto, afastar os riscos que ela oferece à saúde depende muito de você. De acordo com a organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 45% da população mundial tem hipertensão. São homens, mulheres, crianças, idosos, gordos, magros, brancos e negros, ricos e pobres.

O problema é que boa parte não sabe disso, porque não apresenta sintomas. Nem sempre os médicos recebem relatos de pacientes que tiveram dor de cabeça, tontura, visão turva ou náusea. Esses sinais, contudo, só costuma ocorrer em crises mais graves. Além disso, muitos não costumam avaliar a pressão, o único meio eficaz de diagnosticar e ajudar a prevenir doença. “Eu não tinha o hábito de fazer esse exame até o momento em que tive um pico de pressão, há 15 anos. Hoje em dia, ela está controlada, mas não posso me descuidar” relata a dona de casa Olenka Carvalho, de 70 anos, moradora de Brasília.

Acima de 14 por 9 já é alta

Os níveis de pressão arterial, contudo, podem gerar dúvidas. Afinal, quando ela é alta ou baixa? O índice ideal, conforme a OMS, é o famoso 12 por 8. Isso quer dizer que a pressão sistólica corresponde a 120 milímetros de mercúrio (mmHg) e a diastólica, 80 mmHg. A primeira indica a foça que o coração faz para bombear o sangue para fora. A segunda, quando o órgão descansa entre as batidas. A partir de 14 por 9, a pessoa já pode ser considerada hipertensa.

Quem não tem histórico de doenças cardiovasculares na família e nunca teve uma crise ou aumento brusco de pressão deve medi-la uma vez ao ano, no mínimo. Se houver alguma suspeita, a recomendação é fazer, pelo menos exame diário por sete dias seguidos nos mesmos horários. Se as taxas estiverem acima do normal em três manhãs seguidas, por exemplo, procure um médico. Já os hipertensos devem conferi-la com mais frequência, seguindo as orientações do médico. Não adianta fazer a medição após praticar exercícios físicos, por exemplo. Sua pressão, certamente, vai estar mais alta e você poderá ficar preocupado à toa. Quando avaliada em consultório, ela também pode ter seu resultado alterado, já que costumamos ficar nervosos diante de um médico ou enfermeira (a chamada hipertensão do jaleco branco). Por isso, é fundamental estar relaxado e sentar-se na posição certa.

Aumento pode ser momentâneo

No consultório, o cardiologista deverá avaliar se o aumento é momentâneo, causado pelo estresse do trabalho, por exemplo. Se for crônico, o paciente terá que controlar a pressão para o resto da vida. O primeiro passo é reduzir o consumo do sal de cozinha, rico em sódio. O excesso do mineral aumenta o volume de sangue circulante e exige uma força maior do coração para fazê-lo passar. Mas você precisa ir além, reduzindo o consumo de café e bebidas alcoólicas, parando de fumar e deixando de vez o sedentarismo.

São tarefas que exigem muita força de vontade. “Após o diagnóstico, intensifiquei os cuidados com a alimentação e, mesmo assim, fui submetida à desobstrução de uma artéria. Hoje em dia, uso pouca gordura para cozinhar e me acostumei a não colocar sal em algumas receitas. Aprendi a apreciar mais o sabor dos alimentos que ficava 'mascarado' pelo excesso de sal”, relata Olenka.

Parar de fumar, contudo, pode ser o maior desafio, já que o cigarro causa dependência. Embora não contribua diretamente para elevar a pressão, é uma das causas de doenças cardiovasculares graves, como infarto e derrame.

No entanto, mesmo com essas medidas, muitos pacientes ainda precisam de remédios. O problema é que muita gente acha que só eles são suficientes para o controle da hipertensão e mantém os hábitos de risco em seu dia a dia. Por outro lado, alguns pacientes evitam os remédios temendo efeitos adversos, como tontura, dor de cabeça, erupções na pele, vermelhidão no rosto, prisão de ventre, tosse seca e alteração no paladar.

A indústria farmacêutica oferece inúmeras opções, divididas em cinco classes. Os diuréticos tiazídicos auxiliam os rins a eliminar o excesso de água e sódio, reduzindo o volume de sangue que passa pelas artérias e, consequentemente, a pressão. Já os beta-bloqueadores ajudam o coração a bater com menos velocidade e força. Os bloqueadores dos canais de cálcio, por sua vez, dificultam a entrada do mineral e relaxam os vasos sanguíneos. Os inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) e os bloqueadores do receptor da angiotensina dilatam as artérias. “Não pude escapar dos medicamentos. Tomo dois uma vez ao dia, além de um comprimido de ácido acetilsalicílico infantil, para afinar o sangue. Todo o cuidado é pouco. A hipertensão é traiçoeira e pode pregar peças na gente”, alerta Olenka.

Clima

No calor, veias e artérias tendem a se dilatar, facilitando a circulação sanguínea. Por isso, a pressão costuma cair. Já no inverno, o sangue pressiona mais as paredes dos vasos e das artérias, que ficam contraídas com o frio. Esse mesmo efeito também é causado pela poluição do ar. Por outro lado, tomar banhos de sol diários pode reduzir a pressão. Isso porque a luz solar é rica em vitamina D, que ajuda a combater a hipertensão, como já apontaram diversos estudos científicos.

Mude seus hábitos

Só os remédios não fazem milagre. Para controlar a pressão, é preciso mudar o seu estilo de vida, sobretudo os hábitos alimentares. Veja algumas medidas abaixo, que devem ser adotadas tanto por quem é hipertenso quanto por quem quer prevenir a doença.

Reduza o consumo de sal

Evite adicioná-lo à comida. Com o tempo, você irá acostumar com o sabor menos salgado dos alimentos.

Diminua a ingestão de álcool e café

Várias pesquisas já apontaram que essas bebidas podem causar taquicardia e elevar a pressão.

Controle o peso

Magros podem ter pressão alta, mas obesos ou pessoas com sobrepeso seriam mais propensos à doença.

Evite conservas

Azeitonas, picles, palmito e milho enlatado costumam ter conservantes e sódio, um dos vilões da pressão alta.

Pare de fumar

Embora não seja a causa direta da hipertensão, contribui para doenças cardiovasculares graves.

Exercite-se

Correr, caminhar, pedalar e nadar melhoram o condicionamento cardiorrespiratório e reduzem a pressão arterial.

Cuidado com o glutamato

Esse aditivo contém sódio e está presente em alimentos industrializados. Leia o rótulo antes da compra.

Inclua mais potássio

Alimentos como banana, salmão, espinafre, feijão e abacate ajudam a diminuir o excesso de sódio do organismo.

Tempere com ervas

Confira uma receita de tempero com pouco sal e algumas ervas, que vai manter ou até melhorar o sabor dos alimentos.

  • 2 colheres de sopa de orégano
  • 2 colheres de sopa de manjericão
  • 2 colheres de sopa de salsinha
  • 1 colher de chá de sal marinho ou grosso
  • 2 colheres de sopa de alecrim

Bata os ingredientes no liquidificador e guarde em um potinho. Utilize essa mistura no lugar do sal comum.


Fonte: Revista Proteste Saúde


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