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Cuidado com o sal escondido nos alimentos
Médicos apontam as doenças motivadas por excesso de sódio

Refrigerante, achocolatado, bebidas energéticas, paçoca e pão de mel. Esses alimentos, embora doces, contêm alto teor de sódio. E é aí que mora o perigo: o sal escondido nos alimentos. Sem saber, muita gente mantém um consumo elevado de sódio, o que pode causar hipertensão arterial, arritmia cardíaca, infarto e cálculo renal.

O risco se justifica: a quantidade máxima de sal por pessoa, recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é de 5g por dia, o que equivale a uma colher de chá. Mas só em uma caixinha de achocolatado de 30g há 75mg de sódio. Pode parecer pouco, mas é em torno de 10% do consumo diário recomendado.

Se juntar com o pão francês, no café da manhã, é ainda pior. Uma pesquisa divulgada no mês de junho pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, realizada em 12 estados e no Distrito Federal, constatou uma enorme variação na quantidade de sal na massa do pão. No Espírito Santo, essa variação foi de 15g a 20g, em cada quilo de massa.

Para o nutrólogo Marcos Dantas, o combate ao consumo excessivo de sal depende, principalmente, dos fabricantes de alimentos processados. “É preciso convencê-los a colocar menos sal nos produtos, porque 70% do sal consumido em nossa dieta vem dos alimentos industrializados”, afirma o médico.

Perigos

O cardiologista José Aid Sad lembra que o excesso de sal na alimentação é uma das principais causas da hipertensão arterial, que é o maior fator de risco para AVC ou derrame, infarto do miocárdio, insuficiência renal e cardíaca. Doenças que, juntas, matam cerca de 500 mil brasileiros por ano.

O médico faz outro alerta: o consumo excessivo de alimentos ricos em sódio tem levado crianças ao sobrepeso. “Algumas já têm níveis elevados de colesterol, glicose e apresentam aumento da pressão arterial, o que provoca, cada vez mais cedo, doenças graves, como diabetes e aterosclerose.

O rim também sofre. De acordo com o nefrologista Michel Assbu, o sal retém líquido, o que causa cálculo renal. “Ao longo do tempo, o sal entra na parede dos vasos arteriais, aqueles que carregam o sangue oxigenado para o organismo, e eles ficam mais duros. Assim, relaxam menos, a pressão arterial sobe e o coração encontra resistência para bombear o sangue. É preciso fazer mais força”.

O nefrologista diz que a maioria dos brasileiros sequer sabe o quanto de sódio consome. “As pessoas cumprem seus afazeres, mas só lembram de cuidar da saúde quando vão parar no hospital”.

Orientações

Comida pronta
Comida congelada, alimentos processados ou vendidos em lojas de fast-food e temperos prontos formam o trio mais perigoso para quem não pode exagerar no sal. Nesses produtos, ele é o principal ingrediente que garante a conservação das propriedades e do sabor.
Redução
Quatro boas razões para reduzir o consumo de sal: diminui a retenção de líquidos; equilibra a pressão arterial; reduz o risco de problemas renais; e melhora o paladar.
Campeões
Os alimentos que mais contém sódio são: macarrão instantâneo (1.360 mg por pacote), caldo de carne (1 tablete tem 2.330 mg), molho de soja (1 colher tem 855 mg), hambúrguer bovino (1 unidade tem 575 mg), lasanha congelada bolonhesa (unidade 325 gramas tem 1.734 mg), carne seca cozida (100 gramas têm 1.443 mg) e pão francês (50g tem 230 mg).
Doces
Até mesmo em alimentos doces, há quantidade de sódio em excesso, como energéticos (250ml têm 100mg), refrigerante tipo cola (200ml têm 10 mg), chocolate (3 tabletes têm 26mg), achocolatado (caixa de 30g tem 75mg) e paçoca (41mg por unidade).
Rótulo
Uma forma de se livrar dos alimentos que contêm alto teor de sódio é lendo as embalagens dos alimentos, de olho na tabela nutricional.
Dicas
Uma boa opção para quem quer reduzir o consumo de sal na alimentação é tirar o saleiro da mesa. Outra dica é misturar limão, vinagre e azeite para temperar a comida e trocar o sal comum pelo produto light. Também vale observar o tempo que dura um pacote de 1 kg de sal. Para uma família de quatro pessoas, que almoça e janta em casa, 1 kg de sal deve durar mais de 40 dias. Se o pacote não ultrapassar esse período, provavelmente o consumo de sal está sendo maior que o recomendado.

Fonte: Gazeta Online


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