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titulo pais e filhos
Preparo físico das crianças caiu nos últimos 10 anos
Estudo comprova: elas ficaram mais sedentárias e menos ágeis

Quais eram seus hábitos na infância? Brincava na rua, corria até a casa do vizinho, empinava pipa, andava horas de bicicleta? Pois é. As crianças de hoje não conseguem correr tão rápido quanto as de dez anos atrás. Desde então, o preparo cardiovascular delas vem piorando.

Essa é a conclusão de uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com o Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs). Os cientistas analisaram 3 mil crianças quando tinham 7 anos, entre 1978 e 2013, em Ilhabela (SP). Uma vez por semestre, elas fizeram exercícios que mediam sua capacidade física. A intenção era descobrir qual a força muscular, a agilidade de correr e os batimentos cardíacos de crianças com peso saudável. Resultado: se seu filho, atualmente, apostasse uma corrida, levaria 0,6 segundos a mais do que uma pessoa da idade dele, há 10 anos.

Por que o rendimento das crianças está diminuindo? A violência nas ruas inibe as brincadeiras ao ar livre, há famílias que preferem, por segurança, que os filhos fiquem em casa. E aí a TV e os videogames acabam entrando na rotina. “Elas estão mais sedentárias. Isso eleva o risco de ter colesterol alto, diabetes e hipertensão”, explica Gerson Luis Ferrari, educador físico e colaborador do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente (CAAA), do departamento de Pediatria da Unifesp (SP). Além disso, é importante que ganhem massa óssea na infância e na juventude, como forma de prevenir a osteoporose.

O curioso é que um estudo semelhante foi feito por cientistas da Universidade do Sul da Austrália, em Adelaide, e divulgado recentemente durante as Sessões Científicas da Associação do Coração, em Dallas (EUA). Eles analisaram as condições físicas de 25 milhões de pessoas, com idade de 9 a 17 anos, entre 1964 e 2010. Nos 28 países em que o estudo foi conduzido, os pesquisadores registraram a distância que cada uma percorria em intervalos que variaram entre 5 e 15 minutos.

Resultado: as crianças de hoje estão 15% menos dispostas do que as da geração de seus pais, quando tinham a mesma idade delas. Para simplificar, imagine uma pista de 1,6 km: para percorrê-la, atualmente seu filho levaria 90 segundos a mais do que outra criança demoraria há 30 anos. Os estudiosos atribuem essa queda no preparo físico infantil à obesidade. Isso porque o excesso de peso diminui a agilidade e a velocidade em exercícios aeróbicos.

Levantem do sofá!
Como solucionar o problema? Uma dica é procurar cursos de atividade física, de acordo com a faixa etária da criança. Vale natação, balé, futebol, basquete, ginástica olímpica, circo, o importante é que seu filho tenha prazer durante o exercício. Forçá-lo a participar das aulas não é saudável. Se ele já estiver matriculado na escola, escolha uma que invista na educação física.

Há as opções gratuitas também. O playground, por exemplo, tem gangorras e escorregadores, que estimulam a capacidade de equilíbrio e de movimento, como subir e descer. Correr e chutar a bola são atividades que fortalecem diferentes grupos musculares. “É interessante que os pais propiciem brincadeiras que estimulem o movimento, como corda e ping pong. A criança irá se divertir e conquistar saúde de forma lúdica”, explica Gabriela Kremer, endocrinologista do Hospital Pequeno Príncipe (PR).

Se o seu prédio não possui área de lazer, procure um parque próximo de sua casa. Ao ar livre, a criança pode tomar sol e metabolizar a vitamina D no organismo, fundamental para incorporar o cálcio aos ossos e para outras inúmeras reações do organismo. Será, ainda, uma oportunidade e tanto de seu filho fazer novos amigos!

A correria do dia a dia dificulta esse tipo de passeio? Pense em formas mais rápidas de se movimentar. Dar uma volta com o seu filho no quarteirão, conhecer uma praça próxima e ir à padaria caminhando já vão fazer diferença. Aposte nisso!

Fonte: Revista Crescer

 

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