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Gripe na gravidez
Com a mudança no sistema imunológico da mulher durante a gestação, o risco de a doença aparecer aumenta. Saiba aqui como diminuir o mal-estar e tratar o problema de forma segura
 

Nariz entupido, cabeça pesada, tosse e dores no corpo. Os sintomas da gripe deixam qualquer um sem ânimo e durante a gestação tudo parece ainda pior. Como o sistema imunológico trabalha de forma menos agressiva na gravidez, justamente para não rejeitar o bebê, a gripe ou resfriado pode aparecer com mais facilidade. Para completar, os remédios antigripais são proibidos nesta fase, já que contém vasoconstritores e podem causar taquicardia e queda da pressão arterial, o que pode interferir na quantidade de oxigênio que o bebê recebe.

Por isso, a prevenção é o melhor caminho. O primeiro passo é tomar a vacina contra a gripe oferecida gratuitamente nos postos de saúde. Sem medo! Os especialistas garantem que ela é segura para mãe e bebê em qualquer período da gravidez por ser feita com vírus inativo. Você pode sentir uma reação leve após tomar a imunização, como dor de cabeça, no corpo ou no local da picada, mas não se preocupe, isso é normal. Em apenas 10% dos casos, a vacina provoca uma forma mais atenuada de gripe.

Embora não seja consenso entre os médicos, estudos científicos mostram que, durante a gestação, há transferência de anticorpos maternos para o feto por meio da placenta. Um desses foi realizado pela Universidade de Utah, nos Estados Unidos, em 2012, com 27 gestantes. De acordo com a pesquisa, 41% delas receberam vacinação contra a gripe e 59% não.

Exames de sangue realizados nas crianças imediatamente depois do nascimento mostraram que todos os bebês cujas mães tinham sido vacinadas apresentavam os anticorpos contra a gripe, contra apenas 31% das crianças cujas mães não tomaram a imunização. Os anticorpos desse último grupo provavelmente foram adquiridos porque a mãe teve contato com o vírus durante a gestação. Dois meses depois do nascimento, 60% dos filhos das mães vacinadas ainda apresentavam anticorpos, contra apenas 11% do outro grupo. É uma vantagem para o bebê, uma vez que a vacina contra a gripe só pode ser aplicada nas crianças depois dos seis meses de vida.

Outra aliada contra a gripe é a alimentação, que deve ser balanceada, rica em legumes, verduras e frutas, principalmente aquelas que são fontes de vitamina C, como laranja, tangerina e abacaxi, e ajudam a melhorar a imunidade. Procure também beber bastante líquido, fazer exercícios físicos regulamente e dormir bem durante a noite. Outros cuidados que você deve sempre tomar é lavar sempre as mãos e evitar lugares fechados e aglomerados.

Fiquei gripada. E agora?

Em primeiro lugar, converse com o seu obstetra e jamais tome qualquer medicamento por conta própria. Além dos antigripais que estão proibidos, os descongestionantes nasais, que parecem inofensivos, também são contraindicados pelo mesmo motivo dos remédios contra a gripe e devem ser substituídos pela inalação com soro fisiológico. Se você não tiver um inalador, faça a lavagem do nariz com o produto.

Vale lembrar que, na gravidez, cada sintoma deve ser tratado separadamente. Para dores de cabeça, no corpo e febre, é preferível a indicação do paracetamol em doses adequadas (com prescrição do médico, claro), que não interfere na pressão arterial e pode ser tomado por um período mais longo. A vitamina C em suas diferentes formas também é uma boa aliada. Ela não age sobre a gripe, mas melhora a imunidade da gestante. Você pode tomar um comprimido por dia em qualquer período da gravidez. O mesmo vale para o própolis e mel, que são expectorantes naturais.

E, assim como acontece na prevenção, dieta variada, líquidos e repouso são fundamentais para ajudar você a se recuperar. Muitas vezes, uma boa noite de sono é mais revigorante do que muitos remédios por aí, você sabe bem. Por fim, não se preocupe com o bebê. Mesmo que você esteja se sentindo mal, ele está protegido do vírus dentro do útero. Fundamental mesmo é tratar a gripe para que ela não evolua para uma infecção mais grave, como pneumonia, sinusite ou faringite. Nesses casos, sim, seu bebê pode estar em risco.

Fonte: Revista Crescer

 

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