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Colesterol alto: criança também tem?
Pesquisa constata alto índice de alunos dos Estados Unidos com a alteração
 

Colesterol alto não é só coisa de adulto. Um levantamento feito no Texas, Estados Unidos, analisou 13 mil crianças, de 9 a 11 anos, e constatou que mais de um terço delas tem índice alto de gordura ruim no sangue. A pesquisa foi organizada pelo Texas Children’s Hospital e pelo Baylor College of Medice, no mesmo estado. Embora as consequências da alteração não sejam sentidas durante a infância, o risco de desenvolver problemas cardiovasculares no futuro se torna maior.

Todos nós temos proteínas que transportam o colesterol pelo sangue: a LDL (lipoproteína de baixa densidade) e a HDL (lipoproteína de alta densidade). A primeira, quando está em excesso no nosso organismo, pode se depositar nas artérias. Já a última é benéfica: ela ajuda a limpar esses vasos e ainda colabora para a formação da membrana celular e dos hormônios sexuais.

Entre as crianças analisadas no estudo, 46% estão com índices altos de colesterol ruim (LDL) e 44% com taxas baixas de colesterol bom (HDL). Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, com base em estudos científicos, estima-se que 20% das crianças e adolescentes entre 2 e 19 anos apresentam níveis inadequados de colesterol no sangue.

Mas por que isso ocorre? Uma das possíveis explicações é a alimentação desequilibrada. Vale lembrar que cerca de 70% do colesterol é produzido pelo nosso organismo e os outros 30% vêm da alimentação. Assim, o consumo elevado de frituras e de bolachas recheadas, por exemplo, contribui para o aparecimento do problema. O mau hábito de não praticar exercícios físicos também está associado a isso.

E atenção: crianças magras e atléticas também podem estar com o LDL elevado e o HDL baixo. Isso porque há também o fator genético envolvido, mesmo com rotina saudável, a criança predisposta pode ter a alteração no sangue. “Em dois terços dos casos, o histórico familiar é o responsável pelo colesterol alto nessa faixa etária [do estudo]. Duas crianças com a mesma exata dieta podem ter índices diferentes de LDL e HDL justamente por causa desse aspecto”, afirma Rosângela Réa, endocrinologista do Hospital Pequeno Príncipe (PR).

Para saber se o seu filho corre esse risco, leve em consideração se os parentes diretos (pais e avós) dele têm ou tiveram os índices de colesterol alterados e se sofreram acidentes cardiovasculares.

Mas como descobrir se a criança está com problema? O exame de sangue é suficiente para chegar ao diagnóstico, mas não há uma idade específica em que ele deva ser feito. Os autores da pesquisa sugerem que a primeira investigação ocorra entre os 9 e 11 anos, quando os hábitos de alimentação estão estabelecidos. “O pediatra saberá avaliar o momento certo de fazer o exame. Se há histórico familiar de colesterol alto, o teste deve ocorrer precocemente e com maior frequência”, explica Priscila Cukier, endocrinologista do Hospital Santa Catarina (SP).

Tratamento e prevenção
O tratamento dos problemas de colesterol em crianças se assemelha às formas de prevenção. Mudanças na dieta alimentar costumam ser eficazes na resolução do quadro. Medicamentos para baixar o índice de LDL só são adotados em crianças maiores de 12 anos e em casos emergenciais, devido aos efeitos colaterais.

E a mudança na dieta só será eficaz se toda a família acompanhar os novos hábitos, inclusive os pais. Reduzam o consumo de frituras, bolachas recheadas, gemas do ovo, carnes vermelhas gordurosas, sorvetes de massa e embutidos. Claro que não há problema em consumir um desses itens de vez em quando, desde que seja uma exceção. Aproveitem para incluir no cardápio legumes, frutas, fibras, leite desnatado e azeite de oliva. Outro ponto importante é incluir atividade física. Incentive e acompanhe o seu filho. Vale andar de bicicleta, caminhar, jogar bola, nadar, brincar de pega-pega... A melhor opção será a que proporcionar mais prazer ao seu filho.

E lembre-se: mesmo que os índices altos de LDL sejam causados pela genética, alterar a rotina pode ajudar a baixá-los. Em contrapartida, a união dos dois fatores, histórico familiar e maus hábitos, aumenta a probabilidade de surgir o problema. Portanto, adote hábitos saudáveis desde já, em vez de esperar que o exame de sangue acenda o sinal vermelho para o problema.

Fonte: Revista Crescer

 

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