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Banestes investe em sustentabilidade social e beneficia centenas de capixabas

Vitória - 02/08/2013

O Banestes está ajudando a mudar a história de centenas de pessoas. Por meio do Fundo da Infância e Adolescência (FIA) o banco repassa recursos para entidades e Organizações Não-Governamentais (ONGs) que priorizam as ações voltadas à sustentabilidade social. Somente em 2013, cerca de R$ 160 mil serão investidos na melhoria da qualidade de vida de comunidades em todo o Espírito Santo.

Um dos projetos abraçados pelo Banestes é o "Lar Semente de Amor", que atende crianças e adolescentes da região de Carapebus, na Serra. A instituição existe há 18 anos. Só no ano passado, atendeu mais de 300 menores, com oficinas de informática, artesanato, surfe, jiu-jitsu, capoeira e dança.

E foi a dança que cruzou o caminho de Karoline Ramos. Ela poderia ter sido mais uma jovem sem perspectivas de futuro. Mas, aos 20 anos, já é dançarina formada em três especialidades (balé clássico, street dance e jazz), dá aulas e cursa faculdade de Educação Física.

Foi por meio do "Lar Semente de Amor" que Karoline deu seus primeiros passos artísticos. "Lá aprendi um conhecimento geral de dança, entre eles uma noção do que era o balé clássico. Toda a minha base e assistência para buscar a consciência corporal foi adquirida no Lar Semente do Amor", afirma a bailarina, que ingressou na instituição aos oito anos de idade.

A entidade também bancou os custeios de Karoline quando ela deixou o "Lar", aos 13 anos, para fazer aulas na Escola de Teatro, Dança e Música de Vitória Fafi. "Eles continuaram me patrocinando, custeavam minhas aulas, acessórios, roupas, tudo isso mais ou menos até os 15 anos, quando eu ganhei a minha bolsa em uma escola particular", conta.

Karoline, que já participou de competições em vários estados, atualmente está envolvida com três projetos: a Cia de Grupo da Entidade Negra Ô, voltada para a dança regional e local capixaba; o grupo de aula de dança da Fafi, que oferece o "aulão" gratuito na escola aos sábados; e o Estúdio de Dança e Arte Unerê, em Linhares, onde ensina o Street Dance e dá lições de dança para a terceira idade.

Mesmo com foco maior nos palcos, a jovem revela a possibilidade de se dedicar somente a ensinar dança. "Tenho o sonho de viver de aulas para comunidades menos favorecidas. Eu adoro ensinar, mas hoje, minha realização maior ainda está no palco. Futuramente, quem sabe, não me realizarei passando o que aprendi, talvez numa escola de dança própria", revela a bailarina, abrindo possibilidades para mais um projeto de vida.

Outro caso de superação é do judoca José Vicente Oliveira de Souza. Em maio deste ano, venceu a categoria Ligeiro (-60kg) do Campeonato Brasileiro Sub 21 de Judô. Em abril, o atleta conquistou uma medalha de bronze em um torneio que fez parte do Circuito Europeu, realizado na Rússia. Ele é o único capixaba convocado para a Seleção Brasileira Sub 21.

Poucos desconfiam que, por trás dessas conquistas, José Vicente passou por maus bocados no passado. Depois de perder o pai e trabalhar na rua como ambulante, ele ganhou uma perspectiva de vida após frequentar aulas de judô do "Lar Semente de Amor". Hoje, José treina, dá aulas e ajuda a mãe, deficiente visual.

Os próximos objetivos de José são conquistar a faixa preta e seguir em competições de destaque. "Pretendo chegar a mundiais e até mesmo nas Olimpíadas. Dá para chegar lá. É só treinar e ter dedicação", ressalta.

Sucesso
As parcerias realizadas pelo Banestes, com ONGs do Espírito Santo, buscam apoiar projetos sociais inovadores e voltados à solução de problemas locais.

A Liga Urbana de Streetball (Lusb), de Cachoeiro de Itapemirim, é mais um caso de sucesso. Cerca de 100 crianças e adolescentes, de 9 a 17 anos de idade, participam do projeto que não se limita à prática do basquete de rua. Um dos principais objetivos é atender jovens em situação de vulnerabilidade social.

O Serviço de Engajamento Comunitário (Secri) é outra entidade apoiada pelo Banestes, que realiza trabalhos sociais em bairros de Vitória. As ações desenvolvidas beneficiam crianças, adolescentes e jovens (4 a 24 anos), das comunidades de São Benedito, Bairro da Penha, Bonfim, Consolação, Floresta, Engenharia e Jaburu.

Já em Guarapari, a Associação Salvamar se destaca por desenvolver projetos sociais no Bairro Perocão, moradia de muitas famílias de baixa renda. Criada em 2002, oferece aulas de desenho artístico, violão, handebol, capoeira, judô e futebol para crianças e adolescentes.

A entidade também oferece acesso à Internet e aulas de reforço escolar. Atualmente são beneficiados diretamente mais de 250 jovens e, indiretamente, seus familiares e comunidades da região.

Tratamento
O Banestes também destina recursos do FIA para a Associação Capixaba Contra o Câncer Infantil (Acacci), que completou recentemente 25 anos de atividades. Nesse período, mais de duas mil crianças foram atendidas juntamente com seus familiares.

A instituição nasceu através de voluntários e profissionais de saúde que se preocupavam com as condições de tratamento no Hospital Infantil. Atualmente, a associação conta com uma equipe profissionalizada, com psicólogos, administradores, enfermeiros, médicos e assistentes sociais. Cerca de 200 voluntários estão ativos.

A Acacci oferece uma série de suportes, dependendo da necessidade da criança. No tratamento oncológico, pacientes do interior, por exemplo, precisam fazer quimioterapia no hospital. A Acacci oferece casa de apoio a esses pacientes.

Também atende pacientes da Grande Vitória com cesta básica, vale-transporte, medicamentos não oferecidos pela rede do SUS para que a criança consiga tratar a doença e a família participe do processo de tratamento.

Serviço:
Lar Semente de Amor – 3338-0880
Liga Urbana de Streetball (Lusb): 28 3511-2425
Serviço de Engajamento Comunitário (Secri): 3215-0942
Associação Salvamar: 3362-4738
Associação Capixaba Contra o Câncer Infantil (Acacci): 2125-2974

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Texto: Jardel Torezani

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