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Cliente destaque na área ambiental

Desde de 1993, quando abriu a sua primeira conta no Banco, Júlio Cesar Simões Prezotti percorreu uma jornada de muito trabalho e teve sempre o apoio do “time Banestes” nessa trajetória.

Hoje, a empresa dele, Manancial Serviços Ambientais, tem o orgulho de ser a responsável pela recuperação de áreas degradadas pela mineração em cavas de mineração de rochas extintas ou exauridas em nosso Estado, utilizando os próprios resíduos do seu beneficiamento.

A Manancial Serviços Ambientais é inovadora: criou um projeto original, reconhecido pelo Instituto Nacional de Propriedades Industriais (INPI), e conquistou a 16ª patente verde emitida no Brasil, sob o título “Processo de Recuperação Ambiental de Cavas de Mineração Extintas ou Exauridas".

Mas vamos explicar melhor a participação do Banestes nesta história...

Júlio é engenheiro civil, com mestrado na área de Hidráulica e Saneamento Básico, e atualmente faz doutorado em Geotecnia Ambiental. Na década de 90, após finalizar o seu mestrado, ele foi para Mantova, na Itália, onde trabalhou com operação de estações de tratamento de esgotos domésticos e industriais e ainda com aterros de resíduos industriais gerados no processamento de rochas ornamentais.

Ao retornar para o Brasil, em 1993, Júlio chegou a montar uma empresa de consultoria ambiental e abriu a sua primeira conta Banestes, mas naquela época havia pouca demanda para esse tipo de serviço. Ele acabou trabalhando no ramo em que sua família já atuava e montou três padarias, cujas finanças eram gerenciadas por meio do Banestes, sendo “sempre muito bem atendido pelos funcionários do Banco”, como ele mesmo ressalta.

Em 1988, com a criação da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Espírito Santo, Julio Prezotti teve oportunidades na sua área de formação. Aí vem um momento em que o Banestes foi crucial para ele: para prestar os seus serviços era necessário comprar um notebook, que era bastante caro para seu momento financeiro.

“Falei com o gerente da época, chamado Amilton Poubel, e me emociono ao lembrar que ele me incentivou a investir nessa área ambiental, embora ainda fosse muito insipiente no estado, e conseguiu um financiamento para mim no valor de R$ 5 mil. Daí em diante, passei a viajar todo o Estado mostrando fotos digitais das soluções que eu tinha visto na Itália para os problemas das empresas capixabas, fiz palestras em cooperativas de produtores e empresas e assim fui firmando meu nome na área ambiental”, conta o engenheiro.

Em 2005 foi criada, então, a Manancial Serviços Ambientais, com a qual foi idealizado e implantado um aterro para disposição final de resíduos gerados no beneficiamento de rochas ornamentais em Nova Venécia. A metodologia utilizada teve como base o modelo que Julio conheceu na Itália.

O processo realizado na implantação desse tipo de aterro industrial permite o preenchimento de grandes cavas de mineração, que são cobertas com matéria orgânica e vegetação. Foi essa concepção de projeto que possibilitou a recuperação do principal cartão-postal de Nova Venécia, a Pedra do Elefante, que havia sido danificada pela extração de rochas entre o final dos anos 60 até 1986.

O projeto ficou tão bom e bonito que motivou a busca da patente verde que mencionamos no início do texto. Com ela, já foi possível a abertura de mais outros três aterros industriais para resíduos de mineração no Espírito Santo e essa tornou-se a principal atividade da empresa. Isso significa mais áreas sendo recuperadas.

Uma outra atividade da Manancial foi aprendida na implantação dos seus aterros industriais, devido à necessidade de impermeabilização das paredes e dos fundos das rochas: a instalação e soldagem de geomembranas de polietileno de alta densidade.

“Uma vez que aprendemos, compramos os equipamentos necessários, sempre com a ajuda do Banestes no financiamento . Hoje realizamos esses serviços, atendendo principalmente pequenos produtores rurais do Estado que buscam impermeabilizar seus tanques de água para irrigação”, explica Julio.

A Manancial é única empresa que presta esse tipo de serviço no Espírito Santo, atividade de grande importância em tempos de crise hídrica, ajudando o meio ambiente e os produtores rurais. Nos quatro aterros da empresa, a compra de geomembrana, material de alto custo, só foi possível graças ao apoio do Banestes.

O Júlio ainda costuma dizer que “o melhor Banco é aquele que tem bons gerentes, que atendam com a devida atenção, principalmente os pequenos empreendedores. E isso, além da sólida estrutura financeira, eu sempre encontrei no Banestes.”

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